sábado, abril 23, 2005
Explicando os casamentos homossexuais
Que a ICAR seja contra o casamento homossexual, que se recuse a prestar o sagrado matrimónio a crentes homosexuais, e que garanta que as relações homossexuais são um pecado com direito ao Inferno, é legítimo.
Claro que é uma posição homofóbica, triste, intolerante. Mas se acreditam realmente nisso, estão no seu direito de tomar aquela posição.
Mas que a ICAR seja contra que o Estado case homossexuais, sejam estes católicos ou não, faz tanto sentido como quererem obrigar os cidadãos a ir à missa! Sem tirar nem pôr! Eles acreditam que os homosexuais casados vivem em pecado, tal como acreditam que um crente que não vá à missa comete um pecado. Mas não têm nada que procurar alterar as leis para evitar que os cidadãos não tomem as decisões por si.
Quando vejo alguns crentes a comentar a posição da Igreja sobre a lei espanhola (ver os comentários do pertinente artigo Começou... do Blasfémias, e destes esclarecimentos adicionais no Da clara ilicitude de uma organização...), fico com a sensação que ainda não entenderam esta distinção.
Claro que é uma posição homofóbica, triste, intolerante. Mas se acreditam realmente nisso, estão no seu direito de tomar aquela posição.
Mas que a ICAR seja contra que o Estado case homossexuais, sejam estes católicos ou não, faz tanto sentido como quererem obrigar os cidadãos a ir à missa! Sem tirar nem pôr! Eles acreditam que os homosexuais casados vivem em pecado, tal como acreditam que um crente que não vá à missa comete um pecado. Mas não têm nada que procurar alterar as leis para evitar que os cidadãos não tomem as decisões por si.
Quando vejo alguns crentes a comentar a posição da Igreja sobre a lei espanhola (ver os comentários do pertinente artigo Começou... do Blasfémias, e destes esclarecimentos adicionais no Da clara ilicitude de uma organização...), fico com a sensação que ainda não entenderam esta distinção.
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