quarta-feira, julho 05, 2006

 

As religiões e a democracia

As religiões do livro são incompatíveis com os direitos humanos. Não são as aldrabices que promovem a violência e a crueldade, é o poder dos clérigos que sufoca a liberdade e o livre-pensamento.

O clero considera-se detentor do alvará que permite a interpretação do livro sagrado. O desvario pode considerar uma abominação um copo de vinho, uma fatia de presunto ou um bocado de polvo.

Como é perigoso metermo-nos com doidos, a atitude mais prudente é ignorar a religião, como fazem os agnósticos. Mas é preciso contestá-los, se não queremos renunciar ao paradigma civilizacional em que vivemos. É essa a tarefa dos ateus.

Não é com fogueiras, torturas ou excomunhões que se divulgam ideias, é pela palavra e pelo exemplo, pelo exercício da democracia e da cidadania, defendendo a liberdade e o laicismo. As igrejas usam o medo e a repressão, o ateísmo limita-se ao esclarecimento.

Não há uma só das liberdades democráticas que tenha sido outorgada por uma religião. A própria democracia é filha do iluminismo e da secularização. As religiões só sabem proibir e condenar, em nome de um Deus obsoleto, intolerante e vingativo.

Deus é inimigo da liberdade e adversário da sexualidade que não vise a reprodução.

Deus foi a pior ideia que os homens tiveram. E a mais funesta.




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