terça-feira, agosto 08, 2006

 

Amor cristão: homofobia

A vacuidade da pretensão cristã de que a sua religião é baseada no «amor» ao próximo e na tolerância para com os seus semelhantes atinge o seu zénite em tudo o que diz respeito à sexualidade alheia, nomeadamente à homossexualidade, que os cristãos fundamentalistas se acham no direito de determinar. Dois exemplos recentes ilustram bem a intolerância e ódio cristãos a todos os que não se sujeitam às aberrações da sua religião.

Fundamentalistas cristãos tentam boicotar a Gay Parade em Belfast

Há já 14 anos que a comunidade gay irlandesa realiza a sua parada anual em Belfast, sem quaisquer problemas ou violência. Isto é, até este ano, em que cristãos locais tentaram impedir a sua realização sob o pretexto que o evento ofendia as suas sensibilidades religiosas:

«Nós achamos a parada moralmente ofensiva. Como cristãos evangélicos acreditamos no que a Bíblia diz no que respeita à sodomia - que é um pecado»

Na realidade, diria que os ditos cristãos estão irritados porque as sondagens indicam que a homofobia cristã está a desaparecer da Irlanda do Norte, cujos habitantes se manifestam tolerantes em relação às opções sexuais alheias. E assim resolveram tentar boicotar a parada com as habituais provocações.

Assim, os devotos cristãos fizeram questão de comparecer à parada e demonstrar a sua rejeição do pecado alheio virando as costas ao desfile. Na igualmente já habitual cristianovitimização queixam-se agora que foram «insultados» pelos manifestantes, que, imagine-se, lhes chamaram «intolerantes» e «fundamentalistas religiosos assassinos». Os fundamentalistas cristãos já prometeram repetir as provocações para o ano na esperança de as reacções a essa provocação lhes forneçam pretextos para ulular contra a parada.

Neo-nazis e fundamentalistas cristãos semeiam o terror em Riga


Uma multidão homofóbica constituida por neo nazis, fundamentalistas cristãos e ultra nacionalistas, semeou o terror num encontro Gay em Riga, Letónia, realizado no Reval Hotel Latvia depois de os tribunais letões terem mantido a decisão da câmara de Riga em proibir a realização da Parada Gay marcada para esse dia.

Foi necessário à direcção do hotel recorrer a guardas armados privados para garantir não só a integridade do mesmo como a segurança dos participantes depois de a polícia local se ter demonstrado incapaz para deter a violenta e bem organizada multidão que cercou o hotel.




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