segunda-feira, outubro 30, 2006

 

Nicarágua - Protectorado do Vaticano

O Parlamento da Nicarágua aprovou um projecto de lei que proíbe o aborto terapêutico.

Interrompe-se, assim, um acto que, por indicação médica, se praticava legalmente há mais de um século.

A medida, instigada pela Igreja Católica, está a levantar um coro de protestos, mas fica a ideia de que, quando a correlação de forças lhe é favorável, a Igreja impõe às mulheres a obrigação de parir, ainda que no ventre esteja um ser com deformidades incompatíveis com a vida, um feto com espinha bífida ou mongolóide.

Nem mesmo o perigo de vida da mulher demove os padres, que jamais serão mães.

Depois acusam de jacobinismo os que, conhecendo a felicidade de ser pai ou mãe, não querem que se persigam as mulheres que não têm resistência psicológica para suportar uma gravidez indesejada.

A maldade humana está onde menos se espera. Este retrocesso legislativo é uma afronta às mulheres de todo o mundo.

A clericanalha não dá tréguas.




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