domingo, maio 20, 2007

 

O Vaticano e a liberdade

O Vaticano não é apenas um Estado pária, é uma teocracia que se julga depositária da vontade divina e exibe a arrogância de quem nunca tem dúvidas e não se engana.

O Vaticano lamenta a não adopção de Declaração de direitos indígenas quando os seus padres foram os mais ferozes devastadores da sua cultura, e dos próprios indígenas, cuja evangelização era forçada para os que resistiram à varíola, à fome e à escravatura.

A intolerância, o ódio à diferença e o proselitismo são apanágio das religiões, em geral, e do catolicismo, em particular. Como pode a ICAR arrogar-se a defesa da liberdade e dos direitos de quem quer que seja?

Evo Morales vai pedir explicações ao Vaticano sobre afirmações do Papa, no Brasil, a respeito de Governos autoritários. A Bolívia não é um exemplo de tolerância mas, em comparação com o Vaticano, é uma democracia avançada.

Quando B16 afirmou, no Brasil, que a evangelização da América Latina foi pacífica referia-se certamente à paz dos cemitérios e provocou uma onda de indignação pelo desplante de não reconhecer o processo sangrento que marcou a evangelização na América Latina.

Hoje, o conhecimento da história está ao alcance de muitos e a mentira sobre factos é mais fácil de rebater do que o embuste sobre Deus. No tribunal da História B16 será julgado pela sua obsessão em rever a história e absolver dos crimes o passado da sua Igreja.




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