domingo, junho 24, 2007
Deus é pior que os homens
A luta contra as religiões é um imperativo ético para a vitória da ciência sobre a superstição, da modernidade contra o obscurantismo e da liberdade dos homens contra a prepotência divina.
Não são os crentes, vítimas indefesas dos medos herdados de geração em geração, os alvos da animosidade ateia. Aliás, os ateus não têm ódios, defendem a tolerância e a liberdade, que são incompatíveis com a violência e os interditos destilados pelos livros sagrados das religiões monoteístas e pelos clérigos de serviço.
O descrédito das religiões é o caminho para a livre determinação de homens e mulheres prisioneiros do dogma, da tradição e da perversidade das relações de poder.
Um Deus que tem fúrias não merece respeito nem se domestica com orações, precisa de uma camisa-de-forças. Se é propenso à ira devia acalmar-se com uma benzodiazepina de semi-vida curta. Mas como tratar um déspota que só existe na imaginação dos créus?
É na denúncia da falsidade do martírio que lhe inventaram e da virtude que reclamam os que vivem à sua custa, que encontraremos os caminhos da liberdade e da paz, sem os temores do Inferno e as sevícias dos clérigos.
Não há verdades teológicas. Estas não passam de mentiras ao serviço da superstição.
* Brito é português, radicado em França, onde é um dos melhores caricaturistas. O cartoon foi publicado por amável deferência do autor.
Não são os crentes, vítimas indefesas dos medos herdados de geração em geração, os alvos da animosidade ateia. Aliás, os ateus não têm ódios, defendem a tolerância e a liberdade, que são incompatíveis com a violência e os interditos destilados pelos livros sagrados das religiões monoteístas e pelos clérigos de serviço.
O descrédito das religiões é o caminho para a livre determinação de homens e mulheres prisioneiros do dogma, da tradição e da perversidade das relações de poder.
Um Deus que tem fúrias não merece respeito nem se domestica com orações, precisa de uma camisa-de-forças. Se é propenso à ira devia acalmar-se com uma benzodiazepina de semi-vida curta. Mas como tratar um déspota que só existe na imaginação dos créus?
É na denúncia da falsidade do martírio que lhe inventaram e da virtude que reclamam os que vivem à sua custa, que encontraremos os caminhos da liberdade e da paz, sem os temores do Inferno e as sevícias dos clérigos.
Não há verdades teológicas. Estas não passam de mentiras ao serviço da superstição.
* Brito é português, radicado em França, onde é um dos melhores caricaturistas. O cartoon foi publicado por amável deferência do autor.
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