segunda-feira, julho 09, 2007
ICAR - A interrupção voluntária do celibato
O bispo dos Açores admite a interrupção voluntária do celibato eclesiástico tornado obrigatório pelo concílio de Latrão, em 1139.
Quando os bispos começam a pronunciar-se no sentido de interromper uma tradição, de mais de oito séculos, é, de certeza, uma tentativa para auscultar reacções da clientela e a resposta do mercado da fé.
Não é uma questão religiosa que está em causa, é um problema de recursos humanos da ICAR que urge resolver.
Há, todavia, no casamento dos padres três perigos que facilmente se adivinham:
1 - O possível aumento de candidatos numa altura em que a espécie se encaminha para a extinção;
2 - O acréscimo da força de vendas da fé católica com o regresso de muitos dos 100 mil padres casados;
3 - A diminuição drástica dos escândalos sexuais contribuindo para a dignificação do clero e para o aumento do número de crentes.
O único aspecto positivo residirá na discriminação das freiras, a quem o Vaticano nunca apoiará a mais leve tentação libidinosa e, muito menos, o direito reprodutor, acentuando o carácter misógino e a desigualdade de sexos que fazem parte da tara genética comum às três religiões do livro.
Quando os bispos começam a pronunciar-se no sentido de interromper uma tradição, de mais de oito séculos, é, de certeza, uma tentativa para auscultar reacções da clientela e a resposta do mercado da fé.
Não é uma questão religiosa que está em causa, é um problema de recursos humanos da ICAR que urge resolver.
Há, todavia, no casamento dos padres três perigos que facilmente se adivinham:
1 - O possível aumento de candidatos numa altura em que a espécie se encaminha para a extinção;
2 - O acréscimo da força de vendas da fé católica com o regresso de muitos dos 100 mil padres casados;
3 - A diminuição drástica dos escândalos sexuais contribuindo para a dignificação do clero e para o aumento do número de crentes.
O único aspecto positivo residirá na discriminação das freiras, a quem o Vaticano nunca apoiará a mais leve tentação libidinosa e, muito menos, o direito reprodutor, acentuando o carácter misógino e a desigualdade de sexos que fazem parte da tara genética comum às três religiões do livro.
As opiniões expressas no Diário Ateísta são estritamente individuais e da exclusiva responsabilidade dos seus autores, e não representam necessariamente a generalidade dos ateus. Os artigos publicados estão sujeitos aos estatutos editoriais.
As hiperligações para sítios externos não constituem uma recomendação implícita. O ateismo.net não é responsável nem subscreve necessariamente, no todo ou em parte, a informação e opinião expressa nesses sítios web.