sexta-feira, março 25, 2005

 

Diário Ateísta - 100 mil visitas

Em 30 de Novembro de 2003 alguns ateus lançámo-nos na aventura de um diário, num espaço sem a censura de Deus e dos seus lacaios - a blogosfera. Estávamos longe de prever o futuro embora soubéssemos, como disse um poeta espanhol, que «o caminho se faz caminhando».

Menos de 16 meses volvidos foram muitos os que desprezaram as penas do Inferno para fruírem o nosso convívio enquanto alguns (poucos) vieram insultar-nos na convicção de ganhar indulgências fáceis e outros chegaram para nos estimular com o seu apoio e solidariedade. Ao todo são já cem mil as visitas que o Diário Ateísta vai hoje registar, quase sempre de visitantes emancipados do divino, sem temerem a Deus ou ao Diabo, sem acreditarem na Igreja ou nos seus padres.

Só Deus se abstém de visitar-nos, por não existir, enquanto alguns beatos se inquietam com a nossa persistência. As religiões continuam a sua acção deletéria na sociedade, multiplicam números de ilusionismo para convencer os incautos e aumentam a repressão para segurar a clientela; fazem guerras na disputa do mercado da fé, inventam milagres para convencer os simples e perpetuam o embrutecimento colectivo onde medra a superstição e o medo; combatem o progresso, sabotam os direitos humanos e lutam contra a democracia.

O Diário Ateísta está, e continuará, ao lado das causas que promovem o progresso, a liberdade e a emancipação da humanidade. Defendemos a democracia, batemo-nos pela aplicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, combatemos o racismo, a xenofobia, as teocracias, a homofobia, as ditaduras e o poder clerical. Combatemos no campo das ideias, só nesse, Deus por não existir e os seus padres por existirem, sem pôr em causa o direito de ter e o de não ter religião.

A vitória final, estamos certos, é a do ateísmo. É a vitória da ciência contra a fé, o triunfo do progresso contra o obscurantismo, o êxito da laicidade contra o poder clerical.

As Igrejas pensam que iluminam a humanidade com a luz mortiça das velas, o cheiro enjoativo do incenso e o torpor das orações. As religiões confundem a claridade do crepúsculo com o fulgor da aurora.

Viva o ateísmo.




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