sexta-feira, maio 20, 2005
Vamos supor...
Vamos supor que, numa determinada mitologia religiosa, se poderia provar logicamente (por A+B) que o mítico Deus seria extremamente cruel.
Vamos supor que, de acordo com a mesma mitologia, esse Deus poderia castigar quem sequer pensasse que ele é cruel com sofrimento eterno.

o resto da imagem
Imagem gentilmente cedida pelo Luís Miguel e João Félix, a quem agradeço
Não seria normal que quem acreditasse nessa mitolgia tivesse tendência a não querer encarar o raciocínio a partir do qual se provaria a crueldade desse tal Deus?
Não seria normal que quem acreditasse nessa mitologia reagisse a tal raciocínio com respostas evasivas ou refutações assentes em falácias?
Não seria normal que, esgotadas, por força das circunstâncias, as refutações falaciosas, ou as evasões descaradas, os crentes dessa mitologia apelassem para a trancendentalidade, princípio segundo o qual a lógica humana valeria pouco para entender tais questões?
Enfim...
Não existindo Deus, o mundo deveria ser exactamente como é. O mundo, as pessoas, as crenças, os argumentos dos crentes.
Vamos supor que, de acordo com a mesma mitologia, esse Deus poderia castigar quem sequer pensasse que ele é cruel com sofrimento eterno.
o resto da imagem
Imagem gentilmente cedida pelo Luís Miguel e João Félix, a quem agradeço
Não seria normal que quem acreditasse nessa mitolgia tivesse tendência a não querer encarar o raciocínio a partir do qual se provaria a crueldade desse tal Deus?
Não seria normal que quem acreditasse nessa mitologia reagisse a tal raciocínio com respostas evasivas ou refutações assentes em falácias?
Não seria normal que, esgotadas, por força das circunstâncias, as refutações falaciosas, ou as evasões descaradas, os crentes dessa mitologia apelassem para a trancendentalidade, princípio segundo o qual a lógica humana valeria pouco para entender tais questões?
Enfim...
Não existindo Deus, o mundo deveria ser exactamente como é. O mundo, as pessoas, as crenças, os argumentos dos crentes.
As opiniões expressas no Diário Ateísta são estritamente individuais e da exclusiva responsabilidade dos seus autores, e não representam necessariamente a generalidade dos ateus. Os artigos publicados estão sujeitos aos estatutos editoriais.
As hiperligações para sítios externos não constituem uma recomendação implícita. O ateismo.net não é responsável nem subscreve necessariamente, no todo ou em parte, a informação e opinião expressa nesses sítios web.
