terça-feira, junho 07, 2005
Há hereges em Taveiro
Quem o diz é o padre José Matos que há mais de uma dezena de anos exerce o múnus nesta paróquia dos arredores de Coimbra e que agora anda de candeias às avessas com os aproquianos.
Na base do litígio está a crescente má vontade da população que acusa o padre de se recusar a celebrar casamentos ao domingo. Mas a gota de água que fez trasbordar o copo do anticlericalismo foi a recusa da entrega da bandeira à presidente nomeada para as próximas «Festas de Nossa Senhora da Conceição», no fim da procissão deste ano.
O padre tem dúvidas em reconhecer a presidente porque - alega - «não sei como decorreu o processo nem acompanhei as coisas». A comissão de festas acusa o padre de exigir o sorteio na Igreja, na sua presença, e Helena Rebelo, da organização das festividades, diz que «a igreja não pode virar casa da sorte para andar a fazer sorteios».
Nestas coisas de Deus há sempre um grande potencial de conflito que os leitores podem aprofundar na leitura do artigo do «Diário as Beiras».
No entanto o Diário Ateísta não pode deixar de registar a acusação de Helena Rebelo que critica a alegada exigência do pio sacerdote José Matos de que os pagamentos da festa - 275 euros - fossem feitos «em dinheiro vivo, sem recibo».
A ser verdade, é uma tentativa de fuga ao fisco, pecado que há tempos a ICAR incluiu no seu catálogo e que, após a última revisão da Concordata, ficou ao alcance do clero católico.
Na base do litígio está a crescente má vontade da população que acusa o padre de se recusar a celebrar casamentos ao domingo. Mas a gota de água que fez trasbordar o copo do anticlericalismo foi a recusa da entrega da bandeira à presidente nomeada para as próximas «Festas de Nossa Senhora da Conceição», no fim da procissão deste ano.
O padre tem dúvidas em reconhecer a presidente porque - alega - «não sei como decorreu o processo nem acompanhei as coisas». A comissão de festas acusa o padre de exigir o sorteio na Igreja, na sua presença, e Helena Rebelo, da organização das festividades, diz que «a igreja não pode virar casa da sorte para andar a fazer sorteios».
Nestas coisas de Deus há sempre um grande potencial de conflito que os leitores podem aprofundar na leitura do artigo do «Diário as Beiras».
No entanto o Diário Ateísta não pode deixar de registar a acusação de Helena Rebelo que critica a alegada exigência do pio sacerdote José Matos de que os pagamentos da festa - 275 euros - fossem feitos «em dinheiro vivo, sem recibo».
A ser verdade, é uma tentativa de fuga ao fisco, pecado que há tempos a ICAR incluiu no seu catálogo e que, após a última revisão da Concordata, ficou ao alcance do clero católico.
As opiniões expressas no Diário Ateísta são estritamente individuais e da exclusiva responsabilidade dos seus autores, e não representam necessariamente a generalidade dos ateus. Os artigos publicados estão sujeitos aos estatutos editoriais.
As hiperligações para sítios externos não constituem uma recomendação implícita. O ateismo.net não é responsável nem subscreve necessariamente, no todo ou em parte, a informação e opinião expressa nesses sítios web.