sexta-feira, janeiro 13, 2006
Presidenciais e Religião
A Visão colocou a seguinte pergunta aos 6 candidatos presidenciais: «Professa algum credo religioso? Se sim, qual?». As respostas foram:
Cavaco Silva - Não respondeu às perguntas da Visão
Mário Soares - Sou agnóstico, como se sabe. Mas também é do conhecimento público que tenho participado activamente no diálogo entre religiões.
Manuel Alegre - Sou agnóstico.
Jerónimo de Sousa - Já professei, agora não.
Francisco Louçã - Não.
Garcia Pererira - Não, mas respeito profundamente quem o tenha, qualquer que ele seja.
Notas:
a) Como é óbvio, o sentido de voto não deve ser condicionado pela religião (ou posição religiosa) do candidato. Importa saber se o candidato presidencial defende a separação entre a Igreja e o estado, qual a posição face à lei da liberdade religiosa, as suas opiniões a propósito do episódio dos crucifixos, etc.
b) De salientar a maturidade, a este respeito, do eleitorado português (antes existisse a mesma maturidade em relação a outras questões...) - apesar dos ateus e agnósticos serem uma pequena minoria, 5 dos 6 candidatos não temem tornar pública a sua «falta de fé» (coisa que certamente alguns candidatos fariam se o eleitorado
religioso fosse penalizar severamente esse posicionamento).
Sobre este assunto, ver o infeliz exemplo dos EUA onde um Presidente é praticamente forçado a usar abundantemente expressões religiosas nos seus discursos.
Cavaco Silva - Não respondeu às perguntas da Visão
Mário Soares - Sou agnóstico, como se sabe. Mas também é do conhecimento público que tenho participado activamente no diálogo entre religiões.
Manuel Alegre - Sou agnóstico.
Jerónimo de Sousa - Já professei, agora não.
Francisco Louçã - Não.
Garcia Pererira - Não, mas respeito profundamente quem o tenha, qualquer que ele seja.
Notas:
a) Como é óbvio, o sentido de voto não deve ser condicionado pela religião (ou posição religiosa) do candidato. Importa saber se o candidato presidencial defende a separação entre a Igreja e o estado, qual a posição face à lei da liberdade religiosa, as suas opiniões a propósito do episódio dos crucifixos, etc.
b) De salientar a maturidade, a este respeito, do eleitorado português (antes existisse a mesma maturidade em relação a outras questões...) - apesar dos ateus e agnósticos serem uma pequena minoria, 5 dos 6 candidatos não temem tornar pública a sua «falta de fé» (coisa que certamente alguns candidatos fariam se o eleitorado
religioso fosse penalizar severamente esse posicionamento).
Sobre este assunto, ver o infeliz exemplo dos EUA onde um Presidente é praticamente forçado a usar abundantemente expressões religiosas nos seus discursos.
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