terça-feira, agosto 08, 2006
Momento Zen da Segunda-feira
O bem-aventurado João César das Neves (JCN) ensandeceu de vez. A piedade e o temor a Deus toldam-lhe o entendimento e o proselitismo afunda-o no pântano da difusão da fé.
Jesus Cristo está para JCN como Hitler para os nazis. Qualquer dislate é a verdade e a mais ignara das frases um pensamento profundo. Jesus Cristo (JC), segundo JCN tem dois propósitos - fazer santos e salvar os pecadores, em cujo número se inclui.
Com a autoridade de quem pertence à seita, considera santos Madre Teresa, cuja história de vida é reescrita de acordo com os interesses da ICAR, e João Paulo II, para quem não há lixívia que baste para limpar as nódoas do pontificado.
Segundo JCN, a ICAR «tem poucos santos e muitos pecadores», um truísmo banal que numerosas vítimas testemunharam na fogueira, nas masmorras e torturas que a ICAR promoveu para maior glória de Deus e deleite dos seus padres.
JCN, sem indicar o número de inscrição na Ordem nem a faculdade que frequentou, diz que JC é advogado junto do Pai. Sendo incerto o progenitor e duvidosa a formação, não admira que a única comarca onde possa exercer seja o Paraíso.
JCN confessa a desfaçatez e maldade da sua Igreja. Diz que «o que Cristo trouxe foi o inconcebível: o acesso à vida dos ladrões e assassinos, desde que O amem [sic]. Isto só Deus pode fazer».
Por outras palavras, o Paraíso é para os pulhas, desde que amem JC. Um ateu não diria melhor.
Jesus Cristo está para JCN como Hitler para os nazis. Qualquer dislate é a verdade e a mais ignara das frases um pensamento profundo. Jesus Cristo (JC), segundo JCN tem dois propósitos - fazer santos e salvar os pecadores, em cujo número se inclui.
Com a autoridade de quem pertence à seita, considera santos Madre Teresa, cuja história de vida é reescrita de acordo com os interesses da ICAR, e João Paulo II, para quem não há lixívia que baste para limpar as nódoas do pontificado.
Segundo JCN, a ICAR «tem poucos santos e muitos pecadores», um truísmo banal que numerosas vítimas testemunharam na fogueira, nas masmorras e torturas que a ICAR promoveu para maior glória de Deus e deleite dos seus padres.
JCN, sem indicar o número de inscrição na Ordem nem a faculdade que frequentou, diz que JC é advogado junto do Pai. Sendo incerto o progenitor e duvidosa a formação, não admira que a única comarca onde possa exercer seja o Paraíso.
JCN confessa a desfaçatez e maldade da sua Igreja. Diz que «o que Cristo trouxe foi o inconcebível: o acesso à vida dos ladrões e assassinos, desde que O amem [sic]. Isto só Deus pode fazer».
Por outras palavras, o Paraíso é para os pulhas, desde que amem JC. Um ateu não diria melhor.
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