sexta-feira, novembro 03, 2006

 

Defesa incondicional da vida


Concordo em absoluto com o Boss: dever-se-ia chamar aos que defendem a criminalização da IVG pró-prisão já que pró-vida não são certamente!

De notar a referência nesta notícia do Destak à indicação da Unicef de que se realizam anualmente cerca de 16 000 abortos de vão de escada em Portugal, com graves riscos para a saúde das mulheres que não têm condições para se deslocarem à vizinha Espanha ou a outro país europeu em que a Igreja Católica não tenha tanto peso político. De acordo com a directora da clínica dos Arcos, Yolanda Hernandez, no ano transacto deslocaram-se a esta clínica (uma entre cerca de 120 análogas apenas em Espanha) para interromper a gravidez cerca de 4 000 portuguesas.

Estes dados deixam-me uma interrogação: sendo o aborto o único pecado imperdoável e merecedor de excomunhão automática, qualquer que tenha sido o motivo, mesmo risco de vida para a mulher, quantas mulheres que se reinvidicam católicas cá no burgo o são de facto?

Saberão muitas daquelas que são as responsáveis por não se encontrarem às moscas as igrejas nacionais que foram automaticamente excomungadas pela sua decisão? Não me lembro de algum dos dignitários da delegação portuguesa da multinacional de Roma o ter mencionado nas muitas alocuções sobre o tema com que nos mimosearam nos últimos tempos. Será por temerem perder a maioria dos clientes se o fizessem?

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