sexta-feira, dezembro 15, 2006
As incoerências do ditador Bento 16
B16 é o último teocrata da Europa e um dos últimos chefes de um Estado totalitário, de opereta, situado no coração da Itália.
O travesti com mais luxuoso guarda-roupa e chapéus bizarros, com que aconchega as orelhas, tem da ética uma noção rudimentar e da vontade de Deus certezas inabaláveis.
Não se confirma que o velho inquisidor acredite em Deus, mas é do seu ofício vender a ideia às pessoas timoratas e à legião de empregados que vivem - e bem -, das orações, indulgências, missas e outros pios divertimentos impostos pelo medo ou mantidos pelo hábito.
Quem esperasse do Vaticano - um bairro de sotainas, soturno e pouco recomendável -, um apoio à ciência, o empenhamento na democracia, a defesa dos Direitos do Homem, certamente se desiludiria.
Mas pasma-se que o proclamado representante de Deus, iluminado pelo Espírito Santo - uma pomba que ilumina o pensamento dos Papas e engravida virgens -, seja tão rápido a amaldiçoar um bispo, a quem JP2 já o tinha feito, e demore tanto a fazê-lo a criminosos do delito comum.
Um bispo é excomungado pela segunda vez por defender o casamento dos padres e a ordenação de mulheres, enquanto um padre condenado a 15 anos de prisão, ou uma freira condenada a 30, ambos por genocídio, aguardam a bênção papal.
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