domingo, janeiro 21, 2007
Deus, lei e família
Quando um militar, de baixa patente, habituado à disciplina e condicionado pela obediência, afronta um tribunal;
Quando um «pai» põe em risco a profissão e a subsistência, por amor à filha que não fez;
Quando um homem, por amor a uma criança, arrosta com seis anos de prisão e arrasta na aventura a sua mulher;
Esse homem está cego. Ou a lei. Ou a sua aplicação. Algo é um absurdo que viola a sensibilidade e desafia a inteligência.
Quando um indivíduo descobre acidentalmente que o teste de DNA, que não pediu, lhe adjudica o espermatozóide que deu origem a uma criança que desconhece e a reclama com o amor que nasce de uma análise laboratorial que lhe é comunicada,
Manda a prudência que, antes, se averigúem os sentimentos de uma criança de cinco anos (por quem saiba fazê-lo).
Parecem postergados os interesses e a vontade própria de uma menina que aguarda um drama que ainda não sonha e um destino que pode terminar em tragédia.
É grave que ao juízo dos tribunais se sobreponha o julgamento da rua, mas é igualmente grave que os tribunais percam a sensibilidade, sentimento que, salvo o devido respeito, parece ter estado ausente da, aliás, douta sentença.
E a Igreja católica, tão vigorosa na defesa dos embriões, não tem um padre com opinião neste caso. Os bispos andam a organizar comícios dos movimentos pró prisão e o Opus Dei a recolher fundos para a publicidade.
Quem pagará a novela da SIC para fazer propaganda subliminar para que julgamentos como os da Maia, Aveiro, Setúbal e Lisboa se repitam e se persigam mulheres pobres e desesperadas?!
Quando um «pai» põe em risco a profissão e a subsistência, por amor à filha que não fez;
Quando um homem, por amor a uma criança, arrosta com seis anos de prisão e arrasta na aventura a sua mulher;
Esse homem está cego. Ou a lei. Ou a sua aplicação. Algo é um absurdo que viola a sensibilidade e desafia a inteligência.
Quando um indivíduo descobre acidentalmente que o teste de DNA, que não pediu, lhe adjudica o espermatozóide que deu origem a uma criança que desconhece e a reclama com o amor que nasce de uma análise laboratorial que lhe é comunicada,
Manda a prudência que, antes, se averigúem os sentimentos de uma criança de cinco anos (por quem saiba fazê-lo).
Parecem postergados os interesses e a vontade própria de uma menina que aguarda um drama que ainda não sonha e um destino que pode terminar em tragédia.
É grave que ao juízo dos tribunais se sobreponha o julgamento da rua, mas é igualmente grave que os tribunais percam a sensibilidade, sentimento que, salvo o devido respeito, parece ter estado ausente da, aliás, douta sentença.
E a Igreja católica, tão vigorosa na defesa dos embriões, não tem um padre com opinião neste caso. Os bispos andam a organizar comícios dos movimentos pró prisão e o Opus Dei a recolher fundos para a publicidade.
Quem pagará a novela da SIC para fazer propaganda subliminar para que julgamentos como os da Maia, Aveiro, Setúbal e Lisboa se repitam e se persigam mulheres pobres e desesperadas?!
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