quinta-feira, março 15, 2007
B16 nega a hóstia aos divorciados
B16 julga que a hóstia está para os católicos como a morfina para os drogados. O dono do Deus católico pensa que os casais que sentiram a síndrome de privação de parceiro/a e reincidiram no matrimónio terão obrigatoriamente síndrome de privação da eucaristia.
A hóstia faz tanta falta a um cidadão como a palha a um carnívoro. B16 quer fazer crer que a rodela é um suplemento vitamínico para a alma, capaz de a conduzir ao Paraíso.
Não sabe que o homem embotado pela fé é o único que distingue a hóstia consagrada das outras, que aprecia o valor nutritivo do placebo, que engole a partícula convencido que leva carne de cabidela, com o corpo e o sangue do fundador da seita.
Claro que o Papa tem o direito de dizer quem pode ou não pode degustar a hóstia com a benzedura, de joelhos aos pés de um padre. Pode até proibi-la aos coxos e divorciados e aconselhá-la aos cegos e eunucos, mas não pode impedir um guloso de se empanturrar em hóstias recheadas de ovos-moles na pastelaria da esquina.
Este Papa é um velho inquisidor e um déspota que quer a humanidade de joelhos ou de rastos, mas não se lhe pode negar o direito de dirigir a Empresa como entender. Foram cardeais accionistas que lhe conferiram esse direito e a clientela só se mantém se quiser.
A única coisa que homens livres não podem consentir é que a fé volte a ser obrigatória. O Estado deve ser laico e ignorar as diversas religiões que disputam o mercado, a fim de poder ser neutro na imposição da ordem quando os conflitos da concorrência e as brigas teológicas extravasarem a esfera pessoal da clientela mística.
O perigo das religiões é uma evidência antiga que os tempos modernos provaram que pode ser contido.
A hóstia faz tanta falta a um cidadão como a palha a um carnívoro. B16 quer fazer crer que a rodela é um suplemento vitamínico para a alma, capaz de a conduzir ao Paraíso.
Não sabe que o homem embotado pela fé é o único que distingue a hóstia consagrada das outras, que aprecia o valor nutritivo do placebo, que engole a partícula convencido que leva carne de cabidela, com o corpo e o sangue do fundador da seita.
Claro que o Papa tem o direito de dizer quem pode ou não pode degustar a hóstia com a benzedura, de joelhos aos pés de um padre. Pode até proibi-la aos coxos e divorciados e aconselhá-la aos cegos e eunucos, mas não pode impedir um guloso de se empanturrar em hóstias recheadas de ovos-moles na pastelaria da esquina.
Este Papa é um velho inquisidor e um déspota que quer a humanidade de joelhos ou de rastos, mas não se lhe pode negar o direito de dirigir a Empresa como entender. Foram cardeais accionistas que lhe conferiram esse direito e a clientela só se mantém se quiser.
A única coisa que homens livres não podem consentir é que a fé volte a ser obrigatória. O Estado deve ser laico e ignorar as diversas religiões que disputam o mercado, a fim de poder ser neutro na imposição da ordem quando os conflitos da concorrência e as brigas teológicas extravasarem a esfera pessoal da clientela mística.
O perigo das religiões é uma evidência antiga que os tempos modernos provaram que pode ser contido.
As opiniões expressas no Diário Ateísta são estritamente individuais e da exclusiva responsabilidade dos seus autores, e não representam necessariamente a generalidade dos ateus. Os artigos publicados estão sujeitos aos estatutos editoriais.
As hiperligações para sítios externos não constituem uma recomendação implícita. O ateismo.net não é responsável nem subscreve necessariamente, no todo ou em parte, a informação e opinião expressa nesses sítios web.
![This page is powered by Blogger. Isn't yours?](http://buttons.blogger.com/bloggerbutton1.gif)