quarta-feira, março 07, 2007
Se não pode ser julgado, não lhe chames bom
Já apresentei neste blogue alguns artigos sobre o paradoxo do mal (I, II, III, IV e V), e obtive várias respostas curiosas a respeito deste assunto.
Uma das respostas defende que «Deus não pode ser julgado pelos nossos padrões de moralidade». É uma afirmação que oiço ser repetida, com a qual muitos crentes concordam.
Mas se os crentes acreditassem num Deus que não pudesse ser julgado pelos nossos padrões de moralidade, então não faria sentido dizer que ele é bom. É que dizer que Deus é bom é precisamente julgar Deus pelos nossos padrões de moralidade.
Um Deus que não pode ser julgado por tais padrões não pode ser considerado bom nem mau.
Uma das respostas defende que «Deus não pode ser julgado pelos nossos padrões de moralidade». É uma afirmação que oiço ser repetida, com a qual muitos crentes concordam.
Mas se os crentes acreditassem num Deus que não pudesse ser julgado pelos nossos padrões de moralidade, então não faria sentido dizer que ele é bom. É que dizer que Deus é bom é precisamente julgar Deus pelos nossos padrões de moralidade.
Um Deus que não pode ser julgado por tais padrões não pode ser considerado bom nem mau.
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