segunda-feira, novembro 26, 2007

 

The Golden Compass


Nas últimas semanas, a paranóia cristã tem andado altamente crispada para os lados da terra do Uncle Sam. Em causa está a aproximação da estreia do filme "The Golden Compass" ("A Bússola Dourada" em português), realizado por Chris Weitz, baseado na primeira parte da trilogia "His Dark Materials", de Phillip Pullman.

De facto, Pullman nunca negou que esta trilogia tinha surgido da necessidade que ele próprio sentiu de dar uma resposta à propaganda cristã na obra de C.S. Lewis, The Chronicles of Narnia. Agora que a obra de Pullman é adaptada ao cinema, um formato muito mais cativante para as crianças e adolescentes dos dias de hoje, eis que surgem todo o tipo de opiniões doentias, fundamentalistas e aberrantes que suportam a ideia de que permitir que as crianças vejam este filme é uma espécie de pecado mortal que lhes abrirá as portas ao mundo herege do ateísmo! Independentemente da qualidade do filme ou dos livros (Carnegie Medal, 1995), não deixa de ser bastante sintomática esta reacção dos conservadores cristãos. Uma escola no Canadá teve mesmo o desplante de remover a obra de Pullman da sua biblioteca por o autor ser um ateu confesso! A sugestão de PZ Meyers demonstra bem onde se chegaria se essa regra fosse levada a sério.

"The Golden Compass" é uma história de fantasia que se inicia em Oxford, mas num universo paralelo. O equivalente às almas chamam-se daemons e parece que foram traduzidos para português como génios. Ao contrário das fantasias do nosso universo, estas habitam fora dos corpos e são animais conhecidos de todos nós. Até já descobri o meu próprio génio. Agora, só me falta descobrir o filme assim que estrear. Eu e a restante família também, claro!

(Publicação simultânea: Diário Ateísta / Penso, logo, sou ateu)

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