quarta-feira, julho 19, 2006

 

Maldito seja Deus

No Próximo Oriente os livros sagrados continuam a matar. Israel vê a terra prometida por Jeová ameaçada por milhares de mísseis que os beatos do Corão recebem de países esquizofrénicos cujos habitantes se viram para Meca cinco vezes ao dia.

Os judeus subvertem a ética, o direito internacional e a sensatez na resposta às pias provocações islâmicas. O Islão só conhece o ódio, a mesquita e o livro que Alá ditou ao estúpido pastor Maomé que levou vinte anos a decorá-lo entre Medina e Meca.

A administração americana estudou o Antigo Testamento e tem à frente um presidente que fala com Cristo, qual deles o mais ignaro, e acredita nas fantasias bíblicas.

É desolador ver Beirute, Bagdade e Damasco, cidades cosmopolitas, há cinquenta anos, reduzidas a escombros e orações. O Profeta é um energúmeno que os crédulos evocam, Alá uma santa besta, que rivaliza com o Deus apocalíptico, e os crentes padecentes do ódio, fanatismo e morte. Jeová está armado até aos dentes e não pára a ofensiva.

A Europa, dividida entre o servilismo ao pastor evangélico Bush e a tradição humanista, fala a várias vozes e capitula em diferentes tons. No Vaticano, o Sapatinhos Vermelhos debita lugares comuns e disfarça o anti-semitismo com orações.

Como combater o racismo, a xenofobia e o nacionalismo, se a fonte desses males se encontra nas páginas falsificadas dos livros sagrados?

Se fosse possível apagar as religiões sem magoar os crentes, despejar Deus na sanita sem o barulho do autoclismo, erradicar o tribalismo da humanidade e fazer de prosélitos gente civilizada, o mundo caminharia para um novo patamar de progresso e bem-estar.

Assim, são milhares as crianças sem lágrimas e sem braços, com feridas na alma e olhos desorbitados pelo medo, que vão aprendendo com o barulho das bombas e os estilhaços que lhes dilaceram o corpo, o ódio que hão-de cultivar e transmitir, a exaltação da morte que arrasa nações e destrói os povos.

Maldito seja Deus.




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