sábado, setembro 30, 2006
A morte de João Paulo I
João Paulo I foi o Papa que ao ter anunciado, após a eleição, uma investigação ao Banco do Vaticano (IOR) mereceu de um jornalista italiano um vaticínio certeiro: «Não anda cá muito tempo».
Ainda não li o livro de Luís Miguel Rocha LMR) a que deu o título, em português, de «O Último Papa», título plagiado do romance de David Osborn, editado pela Disfel.
Ao apontar os nomes óbvios de Marcinkus, Calvi e Gelli, LMR esquece muitos outros e omite o papel sinistro de «A Santa Aliança» e os interesses do Opus Dei, bem como a protecção criminosa de JP2 a Marcinkus que nunca deixou julgar pela Justiça italiana.
Por outro lado, ao afirmar que o Terceiro Segredo de Fátima seria precisamente sobre a morte de João Paulo I, o livro perde qualquer credibilidade. Crer em visões e outorgar idoneidade à vidente é pactuar com uma burla e conferir valor probatório às alucinações que a ICAR confiscou para o seu negócio.
Os Papas sabem que a morte natural não é uma tradição ancestral do Vaticano, que uma cozinheira honesta é mais eficaz do que as rezas e que Deus tem menos influência do que os cardeais da Cúria.
O livro pode ser um excelente policial mas não é certamente uma obra que ponha a nu a imensa corrupção do último Estado totalitário encravado na União Europeia.
Ainda não li o livro de Luís Miguel Rocha LMR) a que deu o título, em português, de «O Último Papa», título plagiado do romance de David Osborn, editado pela Disfel.
Ao apontar os nomes óbvios de Marcinkus, Calvi e Gelli, LMR esquece muitos outros e omite o papel sinistro de «A Santa Aliança» e os interesses do Opus Dei, bem como a protecção criminosa de JP2 a Marcinkus que nunca deixou julgar pela Justiça italiana.
Por outro lado, ao afirmar que o Terceiro Segredo de Fátima seria precisamente sobre a morte de João Paulo I, o livro perde qualquer credibilidade. Crer em visões e outorgar idoneidade à vidente é pactuar com uma burla e conferir valor probatório às alucinações que a ICAR confiscou para o seu negócio.
Os Papas sabem que a morte natural não é uma tradição ancestral do Vaticano, que uma cozinheira honesta é mais eficaz do que as rezas e que Deus tem menos influência do que os cardeais da Cúria.
O livro pode ser um excelente policial mas não é certamente uma obra que ponha a nu a imensa corrupção do último Estado totalitário encravado na União Europeia.
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