domingo, julho 09, 2006
B16 em Espanha
B16 afirmou, em Valência, que a família é uma «instituição insubstituível nos planos de Deus» e que a Igreja não pode deixar de «promover» os valores da instituição familiar, «para que sejam sempre vividos com sentido de responsabilidade e alegria».
Que sabe o eterno celibatário sobre a matéria? Enquanto os pais mudam as fraldas aos filhos os clérigos andam no negócio da fé e na aprendizagem da vontade de Deus, atrás de uma carreira profissional que B16 percorreu até ao cume.
O Papa, a quem o múnus impediu de constituir família, julga-se perito em matrimónio e bons costumes e no direito de impor as suas concepções sobre a matéria.
A presença do velho inquisidor no país dos Reis Católicos é já uma afronta ao espírito progressista do actual Governo e á democracia que a sua Igreja estorvou enquanto pôde.
O moralismo do teocrata terá de ser visto como uma censura velada à princesa Letícia que levou para a família real um casamento civil e um divórcio anteriores.
Não pode deixar de se considerar um gesto descortês a reincidência num tema que os reis de Espanha já digeriram, vindo de um hóspede a quem a educação e o respeito exigiam outra conduta.
Ao considerar-se o representante de Deus na Terra, B16 transforma um ser inexistente num biltre malcriado capaz de afrontar o Chefe de Estado de um país democrático e um provocador contra as decisões do primeiro-ministro.
B16 devia manter-se no antro para onde emigrou e reduzir o despotismo aos 44 hectares sob a sua tutela.
Que sabe o eterno celibatário sobre a matéria? Enquanto os pais mudam as fraldas aos filhos os clérigos andam no negócio da fé e na aprendizagem da vontade de Deus, atrás de uma carreira profissional que B16 percorreu até ao cume.
O Papa, a quem o múnus impediu de constituir família, julga-se perito em matrimónio e bons costumes e no direito de impor as suas concepções sobre a matéria.
A presença do velho inquisidor no país dos Reis Católicos é já uma afronta ao espírito progressista do actual Governo e á democracia que a sua Igreja estorvou enquanto pôde.
O moralismo do teocrata terá de ser visto como uma censura velada à princesa Letícia que levou para a família real um casamento civil e um divórcio anteriores.
Não pode deixar de se considerar um gesto descortês a reincidência num tema que os reis de Espanha já digeriram, vindo de um hóspede a quem a educação e o respeito exigiam outra conduta.
Ao considerar-se o representante de Deus na Terra, B16 transforma um ser inexistente num biltre malcriado capaz de afrontar o Chefe de Estado de um país democrático e um provocador contra as decisões do primeiro-ministro.
B16 devia manter-se no antro para onde emigrou e reduzir o despotismo aos 44 hectares sob a sua tutela.
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