terça-feira, fevereiro 06, 2007

 

A ICAR e a fé

Dois mil anos de mentiras impostas por meios vigorosos, com a cumplicidade do poder secular, parecem verdades irrefutáveis que legiões imensas de supersticiosos e beatos se esforçam por perpetuar e disseminar.

As tradições e os interesses instalados jogam a favor das intrujices primárias e dos mais inverosímeis embustes. Todas as religiões se dizem criadas pelo único Deus verdadeiro, donde se conclui facilmente que são todas falsas menos uma, na melhor das hipóteses, e, provavelmente, todas.

Mas quem convence o clero das religiões monoteístas a exercer uma actividade normal, a ter uma profissão honesta e a abdicar do poder que as funções pias conferem?

Um dia Guerra Junqueiro disse para Tomás da Fonseca: «Ó Tomás, aos padres, com a barriga cheia, tanto lhes dá que as pessoas da Santíssima Trindade sejam 3 como 300».

O clero é quem menos acredita em Deus e quem mais se esforça por persuadir os outros. Depois de João Paulo II, supersticioso eivado do catolicismo jurássico da sua Polónia, não é provável que apareça outro Papa que acredite em Deus, mas nenhum terá a coragem de voltar a dizer:

«A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes do seu erro». (Leão X - Papa)




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