segunda-feira, outubro 22, 2007

 

Noves fora... nada!


A fé per si não é o que mais me surpreende na crença religiosa. O que mais me custa a entender é como é que os crentes não se interrogam sobre a multiplicidade de crenças existentes por esse mundo fora. Vou aqui conceder - talvez demasiado - o flanco e partir do princípio que todos os crentes o são convictamente, com a melhor e mais honesta das intenções.

Como é que essa honestidade não os leva a interrogarem-se sobre a plausibilidade da sua crença face à existência de outras? Vejamos, agarremos em dois crentes de quaisquer duas religiões; um deles estará, necessariamente, enganado! Como esta confrontação é válida para quaisquer duas religiões que se escolham, não é muito mais provável estarem todas erradas?

Tentei explicar este raciocínio à minha filha mais nova quando ela ainda tinha apenas 7 anos e ela percebeu. Como é que gente crescida não entende?


(Publicação simultânea: Diário Ateísta / Penso, logo, sou ateu)

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