quarta-feira, maio 10, 2006

 

Código da Vinci : mundo católico em pé de guerra

O deputado Salvador Zimbaldi, ligado à Fundação João Paulo II, através da rede de evangelização Canção Nova, deu entrada a uma medida cautelar na 2º Vara Cível do Fórum Regional de Santo Amaro (em São Paulo) contra a produtora e distribuidora Sony Pictures para impedir a exibição do filme «O Código da Vinci» no Brasil.

Nas eleições de 2002 Zimbaldi foi eleito maioritariamente com votos católicos das 90 cidades do Estado de São Paulo que possuem retransmissoras da TV Canção Nova. Um levantamento feito pela Agência Anhangüera de Notícias (ANN) indica que 90 municípios foram responsáveis por 51,04% (102.055) dos 199.930 votos válidos que levaram Zimbaldi ao terceiro mandato na Câmara Federal. O deputado mantinha, segundo informações da própria Canção Nova, um programa na TV católica com o nome Atualidades & Fé.

De acordo com informações da Câmara dos Deputados, Zimbaldi, acusado de estar envolvido no «mensalão», foi um dos principais responsáveis pela processo de licenciamento dos geradores e retransmissores para a emissora católica. «Ele (Zimbaldi) ajudou na liberação de nossa emissora«, confirmou o padre Eduardo Dougherty, da TV Século XXI.

Na Índia o Fórum Social Católico (CSF) da Índia convocou uma greve de fome por tempo indeterminado, a partir de sexta-feira, em protesto contra a estreia no país do filme, além de oferecer uma recompensa em dinheiro para quem capturar o escritor Dan Brown «vivo ou morto», pode ler-se no jornal local Hindustan Times. Aliás, a comunidade católica neste país está em pé de guerra com a exibição do filme.

As comunidades católicas um pouco por todo o globo estão a corresponder «adequadamente» ao pedido de boicote ao filme pelo cardeal Angelo Amato...

Actualização: Também nas Filipinas o ministro da Presidência, Eduardo Ermida, afirmou hoje que o filme é «blasfemo« e deve ser proibido.

«Depende do Departamento de Revisão e Classificação de Cinema e Televisão (MTRCB), mas, como bom católico, e esta é minha opinião pessoal, não vejo como uma nação católica pode tolerar que essa trama seja propagada em nome da liberdade de expressão», disse Ermida em entrevista colectiva.




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