quarta-feira, agosto 22, 2007

 

A religião e a tolerância

Não é preciso grande erudição para saber que o judaísmo, o cristianismo e o islamismo tiveram origem e sofreram influência de outras culturas, mas é preciso uma boa dose de autismo para não reconhecer os crimes que cometeram ao longo da história.

Poucos livros são tão cruéis e defendem de forma tão violenta a eliminação dos infiéis, a subordinação da mulher ao homem e a imposição de uma moral tantas vezes perversa e castradora, como a Tora, a Bíblia e o Corão.

Só o estalinismo e o nazismo (este em clara coincidência com os objectivos anti-semitas do cristianismo), na sua demência de religiões políticas, se aproximaram da barbárie das religiões do livro.

Só um cristão embrutecido pela fé era capaz de baptizar uma criança e assassiná-la logo, para ter a certeza de lhe reservar o Paraíso, como aconteceu durante a «evangelização» da América latina que, na opinião perversa de Rätzinger, foi pacífica.

Só o catolicismo, que inventou para Cristo uma iconografia absolutamente improvável para um judeu de há vinte séculos, era capaz de queimar bruxas e admitir como método de investigação a tortura com que os beatos medievais deliravam.

Falar de judeus das trancinhas ou dos mullahs, da pregação do ódio e das guerras santas que clérigos de várias épocas e religiões promoveram, é recordar horrores da fé, o ódio à modernidade e o azedume com a democracia.

Alguns santos católicos foram facínoras de enorme crueldade convencidos de fazerem a vontade de um Deus pior do que eles. Os dementes islâmicos que tiram bilhete para o Paraíso ao explodirem com vítimas inocentes fazem parte da mesma fauna devota cuja crueldade é a aplicação literal dos ensinamentos dos livros sagrados.

Deus é a pior invenção que os piores homens criaram.




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